Teste do polígrafo em crimes contra a vida | Provar inocência de homicídio
Quando é possível utilizar o teste do polígrafo em casos de homicídios?
O teste do polígrafo é uma ferramenta pericial que pode ser utilizada em diferentes tipos de infrações, delitos, crimes. Homicídios faz também parte da área de atuação dos profissionais em psicofisiologia forense.
Também fizemos um vídeo para explicar o uso do polígrafo em casos de homcidío.
Para mais vídeos sobre a aplicação do teste do polígrafo na justiça pode visitar o nosso Canal de Youtube.
Vejamos primeiro qual é a situação no Brasil com respeito a este tipo de crime.
Situação de homicídios no Brasil

Segundo o Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública em 2018 houve no Brasil mais de 57 mil homicídios. Quase 6,5 de homicídios por hora sucedem no Brasil. Como é possível apreciar este tipo de crime é demasiado comum na nossa sociedade.
O número astronômico de este tipo de crimes contribui à impunidade, já que o ministério público, não tem suficiente recursos para resolver todos os casos que sucedem.
No entanto, muitos vão a julgamento e aqui é quando o teste do polígrafo entra em jogo. As três partes envolvidas no processo judicial podem, de certa forma utilizar esta ferramenta de investigação.
Utilizadores do polígrafo em casos de homicídios
Durante a fase de instrução tanto a acusação (ministério público) como a defesa podem utilizar o teste do polígrafo. Existe a possibilidade que o delegado da policia ofereça ao acusado se submeter a um teste do polígrafo para testar alguma situação que está investigando.
Da mesma forma pode a pessoa investigada oferecer submeter-se a um teste do polígrafo para provar sua inocência o oferecer a prova pericial para se defender seja isto na fase de inquérito, instrução ou mesmo durante o julgamento em plenário.

Existe a possibilidade que um juiz ofereça o teste do polígrafo como ferramenta para obter uma opinião profissional com respeito aos depoimentos da parte ou testemunhas.
Casos de homicídios com polígrafo
Cada caso é diferente e quando falamos de homicídio, podem existir todo tipo de situações que fazem que um caso aparentemente fácil, se torne difícil de julgar.

Muitas vezes a dificuldade está em identificar com certeza se um homicídio é simples ou qualificado. Isto pode fazer uma diferencia na pena e pode portanto ser importante para um acusado que assume o homicídio querer provar que não foi um homicídio qualificado.
No entanto, onde mais problemas sucedem é quando não existem vestígios, testemunhas do homicídio. É nestes casos nos quais um teste do polígrafo pode ser uma ferramenta útil, tanto para a acusação mas sobretudo para a defesa.
Alguns exemplos podem ser:
- Uma pessoa que se suicida na presença do seu companheiro, companheira (pode ser com arma letal, envenenamento, etc.)
- Provar que a morte foi causada por acidente, negligência e não por ação premeditada
- A autoria da morte quando existem diferentes autores potenciais
- A autoria moral de um crime
- Etc.
As possibilidades são demasiadas para enumerá-las todas.
Na verdade é que podem existir uma lista de situações nas quais o teste do polígrafo pode aclarar alguma ação que pode ser fundamental para o esclarecimento do caso.
O teste do polígrafo para casos de homicídios é normalmente utilizado pela parte acusada para se defender de uma acusação errada. Quando por exemplo a acusação não tem provas físicas ou exagera a culpabilidade.
Cada caso é diferente e deve ser estudado para ver a possibilidade da utilização do teste, mas pode ser uma excelente ferramenta, seja isto para provar a inocência parcial ou completa num homicídio.
Para mais informação não dúvide em contatar.